segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Apple, Next, Pixar...


E emprestando algumas palavas ditas em Standford por Steve Jobs...



"...você não pode ligar os pontos olhando para o futuro, você só pode ligá-los, olhando para o passado. Então você tem que confiar que os pontos vão, de alguma maneira, se ligar no futuro."

"eu tempo é limitado, então não o perca vivendo a vida de outra pessoa. Não seja preso pelo dogma, que é viver em função do pensamento de outras pessoas. Não deixe o ruído das opiniões de outras pessoas calar sua própria voz interior. E, acima de tudo, tenha coragem de seguir seu coração e intuição, de alguma maneira eles já sabem o que você realmente quer se tornar."

sábado, 13 de novembro de 2010

O tal beijo.


Algo que tem me incomodado um pouco nesses dias é o fato de algumas pessoas virem me perguntar se sou lésbica. Obviamente que minha resposta sempre foi negando tal coisa, pois sou segura sobre minha sexualidade. Mas sempre que um homem me pergunta isso, e depois de ouvir a resposta sempre vem aquela pergunta (mais chata ainda): mas você nunca beijaria uma mulher? Não, não beijaria, é tão difícil aceitar isso?! Não entendo como várias mulheres heterossexuais se submetem a isso, talvez seja a moda, talvez a dúvida sobre sua sexualidade, talvez a curiosidade de conhecer a experiência. Não sei, só tenho certeza de que sempre que duas mulheres fazem isso perto de algum homem ou então em público é para chamar a atenção deles.
Realmente lamento tal coisa e sei que nunca terei necessidade de fazer tal coisa para chamar a atenção de algum cara, até porque prefiro chamar a atenção pelo conteúdo do que por qualquer outra coisa e é isso que eleva meu ego.

sábado, 6 de novembro de 2010

Pôquer de um homem só - Paulo Rebêlo




Se o homem nasce só e morre só - como pregava Aristóteles - então por que as pessoas vivem com medo de viver só?

Todo santo dia a gente escuta os homens reclamando que não aguentam mais as esposas e as mulheres que não encontram mais maridos.

Enquanto uns têm de medo de largar o osso, outros esquecem de viver porque passam a vida inteira esperando o osso sagrado cair do céu.

Em ocasiões assim, sempre imagino Aristóteles, Nietzsche e Milan Kundera numa mesa de pôquer do além.

Queria ser apenas o dealer. Distribuo as cartas e recolho os argumentos em forma de apostas. Ou apostas em forma de argumentos.

A aposta é simples: de Aristóteles (384 a.C - 322 a.C) a Kundera (1929 - ), quem é capaz de encontrar alguém que viva a vida sem querer encontrar outro alguém para não ficar sozinho no mundo?

Porque quando sete bilhões de pessoas no planeta nascem programadas para viver em função desta única busca durante toda sua existência, talvez seja a hora de pedir parada, pagar a conta e se enforcar com o fio dental.

Dobremos a aposta.

De Aristóteles para cá, se durante todo esse tempo a vida inteira das pessoas se resume apenas a encontrar alguém para dividir as contas da casa e fazer menino, então por que a gente precisa pedir perdão pelos pecados, fazer planos de carreira, conhecer lugares diferentes, aderir ao PDV ou comprar livros achando que vamos aprender algo de novo se já sabemos exatamente onde isso tudo vai parar?

Nietzsche (1844 - 1900) é o primeiro a apostar tudo. All in.

Ele não tem muito cacife, estava morto quando os produtores do Battlestar Galactica escreveram os diálogos finais do seriado. Maquiaram o conceito de eterno retorno (Ewige Wiederkunft) sem dar nenhum crédito ao coitado. Tudo que acontece hoje no universo já aconteceu antes. E irá acontecer de novo. E de novo, ad infinitum.

Logo, qualquer expectativa de dar um sentido à busca pela outra metade da laranja começa a perder o sentido se daqui a outros 200 ou 2000 anos vamos continuar procurando a mesma coisa. As mesmas pessoas, com as mesmas frustrações e esperanças.

Com as fichas coloridas de seus 2300 anos de observação, Aristóteles não vai dobrar a aposta, vai apenas cobrir a de Nietzsche e pagar para ver.

Porque, para Aristóteles, o homem que vive só ou é um deus ou é um bruto. Simples assim. Mais jovem dos três, Kundera solta um sorriso de insustentável leveza e dobra a aposta de Nietzsche e Aristóteles.

Se o eterno retorno nos mostra que tudo isso já aconteceu antes e vai se repetir, toda esta incessante busca por alguém para dividir os sonhos será sempre insustentável sob qualquer ângulo. Sobre nós e sobre os outros.

Passar a vida querendo achar uma pessoa para dividir a louça suja é de um egoísmo tremendo. Ao mesmo tempo, passar a vida só, sem buscar nada, aparentemente pode se transformar em egoísmo tão grande quanto.

Se Kundera ganha esta mão no pôquer, tudo que a gente faz de bom ou mau igualmente não tem sentido se não houver outra pessoa para compartilhar a dúvida conosco. Mas se tudo é insustentável, de que adianta insistir tanto se estamos sempre fadados ao fracasso já que tudo irá se repetir ad infinitum?

"Ao fracassar, você vai tentar novamente achar outra pessoa para preencher a lacuna. E de novo. E de novo...", responderia Nietzsche, olhando para as próprias fichas e coçando aquele bigodão gigante.

A não ser, é claro, que Kundera esteja blefando.

Alguém bate na porta do cassino.

É Albert Camus (1913 - 1960). Ele acabou de brigar (de novo) com Sartre (1905 - 1980), recolhe todas as fichas, bota uma garrafa de bourbon envelhecido na mesa, acaba com o jogo e suspende a festa dos vovôs. Trouxe um recado.

A sociedade lá fora está nos dizendo que se a gente não viver para acasalar e procriar, o mundo vai acabar. Daí veio a briga sensorial com Sarte, este homem que pregava mil existencialismos e mil poligamias, mas nunca desgrudou da Simone de Beauvoir. Deve ter morrido é de ciúmes.

Para Camus, esse pôquer é um blefe.

Enquanto uns dizem que se não batizar a criança ela não vai para o céu, outros dizem que no céu tem 76 virgens nos esperando de pernas abertas. Já que fui batizado (mesmo sem me perguntarem), então se hoje eu me converter e me alistar na jihad, terei direito a pelo menos uma ou duas dessas virgens aqui na Terra?

Só depois dizem que é simbólico. Veja bem, que virgem se tornou uma entidade meramente simbólica, só quem não sabe ainda é o Aristóteles do alto dos seus 2300 anos. Mas se é simbólico, por que a suposta Maria teve um filho e continua virgem até hoje, dois mil anos depois? Ai de quem questionar isso, será excomungado.

Excomungado de quê, de quem ou de onde, só um deus sabe. Ou um bruto.

A este ponto do devaneio, poucas pessoas sobraram no cassino e eu também começo a me retirar.

Não sou iluminado feito a Elba Ramanho que fez contato com alienígenas e abraçou Jesus Cristo. Nem feito a Xuxa que vê duendes debaixo do lençol e jura de pé juntos que a filha é um anjo celestial (além de atriz).

Tampouco sou cientista político feito a Sandy - que descobriu qual é o problema do Brasil (no twitter).

Mas tenho cá algumas fichas coloridas para apostar com esses gaiatos do além.

Vi o sol nascer e se pôr no Meridiano de Greenwhich, no Paralelo 14, na Terra do Fogo, em terras do extremo oriente, no meio do oceano, na beira do deserto do Saara, no alto de montanhas (pequenas) que escalei, dentro de cavernas que me perdi e até em campo de concentração transformado (pelos judeus) em museu.

Quase congelo meu pinto a 20 graus negativos perdido entre a Polônia e a Eslováquia, quase viro vapor de gordura a 49 graus Celsius dirigindo numa estrada de barro em Mato Grosso, perto do fim do mundo e na encruzilhada onde Judas perdeu as botas.

Por pouco não causei um incidente diplomático na Romênia durante o impeachment do presidente Traian Basescu, quase sou preso no norte da África, quase bato as botas um sem número de vezes, perdi a conta de quantos defuntos já vi do meu lado e, embora não tenha participado da 2ª Guerra Mundial, quase viro pasta de queijo roquefort debaixo de um tanque de guerra com neonazistas de coquetel molotov em mãos.

E achei tudo igual.

Diferente mesmo, só o barulho do peido que soltei.

Fez sentido na hora, talvez o vício da adrenalina; mas na hora seguinte não fez mais sentido algum.

Aristóteles vai me dizer que sou um bruto, porque aparentemente não podemos ser o deus da nossa própria vida.

Nietzsche vai coçar o bigodão novamente e dizer que nada faz mesmo sentido (a fé no absurdo) depois que você entende o eterno retorno e todas essas repetições - nossos pais, nossos avós, bisavós e 2300 anos de uma história tão rica, com pessoas tão pobres.

Kundera vai dizer que o sentido é insustentável porque, em todas as ocasiões, não havia a pessoa certa do meu lado para compartilhar a experiência. Não sei se porque ela se foi ou porque pegou o trem das onze.

Camus vai recolher todas as fichas e apagar a luz.

Para ele, você só descobre esperando outros 2300 anos ou morrendo. Se você esperar, talvez não encontre nada. Se você morrer, ninguém garante que vai encontrar coisa alguma. Seja o eterno retorno, o paraíso cristão com os anjinhos tocando harpa, o nirvana de Buda, as 76 virgens de Maomé ou um inferninho heavy metal com diabinhas ninfomaníacas vestidas de couro vermelho.

Ninguém quer mesmo saber. Uma parte vai voltar para casa porque está na hora da novela ou de levar a criança para escola.

Outra parte vai continuar buscando. E uma minoria vai continuar perguntando.

Talvez agora no carnaval eles encontrem uma resposta de que o único sentido é aproveitar enquanto se pode pular muito sem infartar, ano após ano. Tudo outra vez.

Até porque, não é sempre assim desde que você nasceu?

Ou é um blefe ou um Royal Street Flash.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É sem as mãos!

É velha a história de que homens não conseguem saciar as mulheres ou muitas vezes acabam broxando, então depois de fatos e muita reclamação, cheguei a conclusão de que uma das coisas mais difíceis que existe é um homem fazer uma mulher chegar ao orgasmo sem utilizar as mãos. E não adianta os homens reclamarem que isso é mentira, que "eu sou diferente, eu não sou assim..." porque é isso que todo cara costuma responder quando o tema é esse, que não vai adiantar, pois se isso realmente não fosse verdade, as mulheres teriam uma visão diferente sobre os homens.
Então aqui vai uma dica de como esses caras que estão com a moral baixa com a mulherada por não mostrar serviço podem botar tudo em dia, e o mais importante: sem utilizar as mãos!



Ainda preciso comentar alguma coisa?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Verdade Nua e Crua

Esse é o título do filme que tem a cena mais engraçada que já vi nos ultimos tempos.

Eis a cena:


que estrago essa calcinha faz, não?
Realmente parece que a atris teve um orgasmo na cena.
dhausidhausidhausidhauis

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O que broxam as mulheres.

Li esses "10 mandamentos" em um site, e achei de tão grande importancia que resolvi propagar o texto. Afinal, para mim, todo homem já deveria saber de tudo isso.

1° Os gemidos.
Gemidos altos e agudos são feitos somente para as mulheres, então homens, por favor, não façam isso, no máximo dêem aquele “Ah!!” no auge no tesão.

2° Gordurinhas.
Não sei por que homem gosta de pegar nas nossas gordurinhas, mulher odeia isso e se sente muito mais gorda e flácida se vocês homens fazem esse tipo de coisa.

3° Apelidos
Nunca coloquem apelidos nas pombinhas de duas companheiras.

4° Rir
Rir nunca é bom, nós sempre achamos que ele esta rindo da nossa cara.

5° Sexo Anal
Nunca forcem nada (eu disse NADA, nem ao menos aquele dedinho que sempre vem de mancinho),sem antes perguntar se pode, porque se você forçar e acabar doendo, já era neguinho, vai ter que fazer um esforço para voltar para o mesmo clima e ainda você corre o risco de ficar sem nenhum dos buracos, e em alguns casos, ficar sem nada para sempre.

6° Performances
Performances ridículas como pirocóptero, bundalêlê, dança do siri e outras piores ainda, só farão com que você vire um palhaço, fazendo sua parceira rir ou ter vergonha alheia.

7° Cheiros
Tenha a capacidade de pelo menos tomar um banho e escovar os dentes antes da transa, maus cheiros são péssimos, tanto para as mulheres quanto para os homens, principalmente na hora do oral.

8° “Um tapinha não dói”.
Se você não conhecer bem a mulher que esta contigo, não bata ou xingue achando que vai deixá-la com mais tesão, nem todas gostam de levar alguns tapinhas ou de serem xingadas de putas e derivados.

9° Oral
Não force a cabeça dela até o seu pau pimpão, seja mais gentil e de dicas a ela de como fazer, deixando a situação mais agradável para os dois.

10° Cueca.
Evite usar sua cueca da sorte, aquela que está com você desde que perdeu o seu cabaço e está num estado deplorável.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia Internacional do Beijo



Dados históricos não apontam ao certo o primeiro relato sobre o beijo, a única coisa que todos concordam é que ele se deu no período antes de Cristo. Enfim, não vou me apegar muito quanto sua história e sua origem, mas sim em seu significado.
Seja lá quem tenha inventado, o beijo é um gesto de carinho maior e mais pessoal do que um simples abraço. Abraço conseguimos dar em uma pessoa que não sejam tão próximas, mas o beijo só se dá em quem realmente gostamos, e mostra a real proximidade entre duas pessoas.
Entretanto exitem vários tipos e significados do beijo, mas não importa onde ele seja dado, ele sempre demonstra muito carinho. Antigamente os cavalheiros beijavam suas damas nas mãos, para além do carinho, mostrar também o respeito que se tinha por elas. O beijo no rosto, serve muitas vezes de cumprimento entre amigos e parentes, já o beijo na boca, só damos naquele em que gostamos de um jeito diferente e especial.
Enfim, não importa se o beijo seja de namorado, amigo, pai, mãe, tio, tia, irmão, irmã... creio que ele é sempre bem vindo, mas infelizmente muitas pessoas têm dificuldade de dar um simples beijo em alguém que se goste. Pois então aproveitemos essa data para comemorar beijando todos aqueles que gostamos. Isso mesmo, saia por aí beijanto todo mundo que você de um jeito ou de outro, tenha um carinho por ela, e aproveite bem esse dia.

=*

terça-feira, 6 de abril de 2010

Porque todas as mulheres são uma desgraça e todos os homens são tapados.





Eu sempre fui daquele tipo de pessoa que sempre teve muito a falar, sobre todos os assuntos, sempre tenho uma opinião, uma posição perante todos os temas (que conheço, claro)além de se do tipo que pensa sobre tudo e inventa teorias completamente mirabolantes.
Acho realmente que a minha especialidade está na invenção de teorias, e a pior parte é que muitas delas fazem tanto sentido que se aplicam ao todo. Como por exemplo, a teoria de que "toda mulher é uma desgraça e todo homem é tapado".
Sim, exato, TODA mulher é uma desgraça e TODO homem é tapado. Agora vamos a parte da explicação: TODA mulher é uma desgraça, pelo fato de que pelo menos alguma vez na vida, algum homem vai fazer loucuras por ela, mandar flores e chocolates, fazer declarações de amor, querer pegar a mais bela estrela ou trazer a lua de presente e até mesmo viajar pra longe, pra uma cidade que há pouco tempo ele nem ao menos sabia que existia no mapa, tudo isso simplesmente pra ficar perto dela. Já a parte de TODO homem ser tapado, se dá pelo motivo de eles tanto repetirem a mesma frase de sempre: "mulheres são complicadas, ninguém consegue entende-las", olha, sinto lhes informar, mas para nós mulheres, somos seres muito simples e perfeitamente compreensíveis, é que vocês homens são tão tapados que não conseguem nem ao menos nos entender. Nós temos que dar tudo mastigadinho, não podemos dar dicas, falar nas entrelinhas, deixar subentendido, que é perda de tempo, homem não entende.
E tem mais, TODO homem é tapado, o que existe de diferente é que uns são mais, outros menos, mas todos são.
Enfim, a vantagem é que ninguém é perfeito neh, e o mundo é mais divertido assim.
:)